Morar em Lisboa Portugal

ENTENDA COMO É MORAR EM LISBOA: PRÓS E CONTRAS

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    MORAR EM LISBOA, PORTUGAL

    Carlos e eu nos conhecemos em 2011, em Porto Alegre. Enquanto ele trabalhava numa rádio, eu fazia assessoria de imprensa para um deputado.

    Três anos mais tarde, já em Dublin, capital da Irlanda, recebi uma mensagem dele, na qual dizia que estava chegando no país: “vamos marcar uma cerveja”, me disse.

    Coincidentemente, justamente naqueles dias eu estava procurando alguém para dividir o apartamento comigo. Não deu outra: depois de umas cervejas durante uma feijoada improvisada, batemos o martelo.

    Então, deixamos de ser ‘conhecidos’ de Porto Alegre para virarmos grandes, grandes amigos. No pouco mais de 1 ano em que dividimos apartamento, o vi conhecer a Lana, com quem viria a se casar meses mais tarde – fui padrinho 🙂

    No início de 2020, quando a Covid-19 começou a mandar todo mundo embora da Ásia (onde eu estava), fiz questão de fazer uma escala rápida em Lisboa para vê-los antes de regressar ao Brasil.

    Foi a última vez que os vi pessoalmente. No entanto, o que vale é o que fica no coração, e eles sempre estão no meu!

    Aí, aproveitando o embalo de escrever sobre viajar e viver fora do país, decidi conversar com o Carlos Machado. Isso com o intuito de saber como é morar em Lisboa, cidade pela qual já passei algumas vezes.

    Porém, como ele deixar claro, existe uma diferença entre visitar e morar em Lisboa, como você pode conferir no ping pong abaixo 😉

    Arco da Augusta Lisboa Portugal
    O Arco da Augusta abre todos os dias e, do alto dele, se tem uma vista incrível de Lisboa (Foto: Pixabay)

    Morar em Lisboa: entrevista

    1 Vida Na Mala: Carlos, para iniciar: desde quando você mora na capital portuguesa?

    Carlos: moro em Lisboa desde maio de 2019. Já são quase dois anos que estou por essas bandas.

    2 VNM: Você já havia morado na Irlanda antes, ou seja, tinha uma experiência na Europa. Porém, o que te levou à decisão de morar em Lisboa?

    Carlos: foram vários fatores que me trouxeram a Portugal, que me levaram a morar em Lisboa. Não sei colocar em ordem de preferência, mas citando-os são:

    • As possibilidades que a Europa podem te trazer (não digo “trazem”, porque não é fácil a vida de imigrante, principalmente nos primeiros 2 ou 3 anos);
    • A maior segurança se comparar com as grandes cidades do Brasil;
    • A possibilidade de eu fazer o Mestrado (que eu já queria fazer há muito tempo);
    • E por ser “quase” um meio do caminho entre o Brasil e a Rússia, país da minha esposa. Aliás, daqui de Lisboa há voos diretos tanto para Porto Alegre quanto para Moscou.

    3 VNM: Por que morar em Lisboa, e não em outra cidade do país, como Porto, por exemplo?

    Carlos: apesar de já ter morado na Europa antes e ter visitado outros países, não conhecia Portugal. Vim para Lisboa por ser a Capital e por ter mais oportunidades de cursos e trabalhos para mim e minha esposa. Ao final deu certo, pois estou fazendo o Mestrado aqui e a Lana conseguiu um emprego na área dela numa agência de publicidade.



    4 VNM: Como foram os primeiros dias na capital, as primeiras impressões?

    Carlos: os primeiros dias foram bastante complicados – depois a coisa piorou. Não sou pessimista, sou realista: visitar Portugal como turista é uma coisa, ser imigrante é completamente diferente.

    Nos primeiros dias, temos que fazer os documentos básicos, como o NIF (que é o nosso CPF) e abrir a conta bancária para fazer as transferências. São filas gigantes e intermináveis tempos de espera. Se achamos o Brasil burocrático, Portugal é muito mais.

    5 VNM: E nos dias atuais, vocês já estão acostumados com o fato de morar em Lisboa?

    Carlos: todo o ano de 2019 foi bastante difícil. Eu realmente não gostava de estar aqui, de morar em Lisboa. As longas jornadas de trabalho, os baixos salários, as aulas do mestrado, a constante busca por um emprego melhor e por uma casa mais confortável te deixam exausto.

    Eu comecei a gostar da cidade em fevereiro de 2020, quando comecei a ter um pouco de tempo livre e a curtir Lisboa. Então, veio a Covid-19 e transformou o mundo nesse caos.


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    6 VNM: Como foi a recepção portuguesa? Como é a relação com eles no dia a dia?

    Carlos: eu nunca tive problemas com os portugueses colegas de Mestrado, professores ou colegas dos trabalhos pelos quais eu passei. Algumas vezes, com clientes, tive dificuldades para entender o que eles falavam ou perceber o contexto de uma situação.

    Muitas palavras da Língua Portuguesa daqui e da Língua Portuguesa falada no Brasil têm significados completamente diferentes. Além disso, a forma de falar é diferente: no Brasil, nós somos expansivos, abrimos mais a boca para falar.

    Quanto ao preconceito, eu nunca tive problemas diretamente. Mas as oportunidades de trabalho são poucas na minha área profissional por causa das diferenças linguísticas. No entanto, já ouvi centenas de relatos de brasileiros que sofrem preconceito diariamente.

    o que visitar em lisboa
    Uma das vantagens de morar em Lisboa é a possibilidade de visitar monumentos seculares, como a Torre de Belém

    7 VNM: Mudando um pouco o foco: é difícil encontrar emprego em Lisboa?

    Carlos: Quando cheguei aqui fui fazer os documentos básicos e, na sequência, à procura de emprego. Consegui na primeira semana como garçom (empregado de mesa, como dizem aqui) em um restaurante.

    O que me ajudou a conseguir o emprego foi a minha experiência anterior na Irlanda, o fato de eu saber falar inglês e ter boas noções de espanhol. Aliás, muitos brasileiros que vem para cá não sabem falar inglês, e isso dificulta.

    Desde a crise de 2008, Lisboa se reinventou e vive do turismo. A quantidade de turistas aqui é enorme e saber falar inglês é primordial para conseguir um emprego. Claro que há exceções, mas ter conhecimentos além da Língua Portuguesa ajuda muito. Mas isso é em períodos normais.

    Vejo nas redes sociais muitos brasileiros que falam que querem vir para morar em Portugal. Com a pandemia, este não é um ano bom para vir. Quem se programou, mas ainda está no Brasil, sugiro que espere mais um ano, pelo menos.

    Muitos restaurantes e hotéis/hostels estão fechados, e quando reabriram no ano passado, após o primeiro lockdown, a demanda ainda não foi tão grande como era em 2019. Acredito que em 2021 será semelhante. Nessas condições, muitos brasileiros saíram de Portugal e voltaram pra casa.



    8 VNM: Quais são as principais dificuldades na hora de encontrar trabalho?

    Carlos: acredito que as maiores dificuldades são a falta de uma língua estrangeira, a falta de documentos e a falta de experiência. Os empregos que existem, na grande maioria, são voltados à prestação de serviços nas áreas da hotelaria e da alimentação.

    Assim, é preciso ter muita força de vontade e perseverança para encontrar um emprego e continuar nele. Outra área que tem muito emprego por aqui é a de Call Center.

    Como Portugal é um dos países da Europa com o menor salário mínimo, muitas empresas se instalam aqui e prestam serviços para os outros países, mas – de novo – ter conhecimentos de uma outra língua estrangeira é muito importante. Em algumas dessas empresas só se fala inglês, desde o primeiro contato telefônico para o convite de entrevista.


    DICAS IMPORTANTES PARA A SUA VIAGEM


    9 VNM: Vamos aos gastos: qual é o custo de vida em Lisboa? Transporte, alimentação, aluguel.

    Carlos: o custo de vida em Lisboa é bastante alto quando se compara com o salário mínimo vigente, de 665 euros. Em cima deste valor tem o desconto de 11% para a Segurança Social (que é o nossa Previdência, no Brasil).

    • Os aluguéis são muito caros: é difícil encontrar um quarto (para compartilhar casa) para uma pessoa por menos de 300 euros. É possível, mas bastante difícil.
    • O transporte público é barato se a pessoa faz o cartão Viva e compra o passe mensal (com 40 euros se tem acesso à toda a região Metropolitana de Lisboa).
    • A alimentação depende muito de cada pessoa. Os preços nos mercados são bons e uma pessoa pode viver tranquilamente gastando cerca de 35 euros por semana com alimentação (sem exageros, claro).
    • Se for ter refeições em restaurantes, os preços são caros para o padrão de vida português. Outros turistas europeus vêm a Lisboa e se dizem espantados com os preços baixos dos restaurantes daqui. São baixos para eles, que têm salários maiores nos outros países. Enquanto o salário mínimo na Irlanda gira em torno dos 1.700 euros, aqui é de 665.

    10 VNM: Bem, como você disse antes, está estudando um mestrado em Lisboa. É privado ou público? Qual é o custo anual?

    Carlos: faço Mestrado em uma Universidade pública, mas é pago. Aqui em Portugal, o ensino universitário público não é gratuito, como no Brasil, e os preços são diferenciados para cidadãos europeus e não-europeus.

    Por exemplo, o meu curso – Mestrado em Jornalismo – custa 1.067 euros por ano para um europeu, enquanto para um não-europeu o valor é de 3.300 euros anuais. Para os estudantes da CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – há um desconto de até 50% em cima desse valor para estrangeiros. Ou seja, eu pago 1.650 euros por ano, além das taxas de matrícula e seguro escolar.

    11 VNM: É difícil ser selecionado para um mestrado em Portugal? Quais são os passos?

    Carlos: cada curso, de cada Universidade, tem a sua própria seleção. Em geral, precisa enviar o histórico da graduação, cartas de recomendação de professores, um documento da Universidade onde conste a média final que obteve no curso e uma carta de motivação.

    Ao contrário do Brasil, não é preciso apresentar o projeto da dissertação neste momento. É importante lembrar que o ano letivo aqui na Europa começa em setembro. Assim, as seleções para ingresso de alunos estrangeiros nas Universidades daqui inicia em março/abril, mas depende de cada instituição.


    #DicaVidaNaMala | O seguro viagem internacional é obrigatório para entrar na zona de Schengen, da qual Portugal faz parte. Aliás, a cobertura mínima exigida é de 30 mil Euros e, caso você não tenha um, pode ter problemas logo na imigração. No entanto, a parte boa é que os leitores do Vida Na Mala têm até 15% de desconto na compra de planos internacionais, os quais podem ser parcelados em até 6 vezes! Para saber mais, clique aqui!


    12 VNM: Aliás, o mestrado dá um visto provisório para o estudante e o acompanhante, né? Qual a duração?

    Carlos: com o Mestrado, conseguimos um título de residência por um ano e depois é preciso renová-lo. Ao final desses dois anos de duração do curso, é possível pedir a prorrogação da residência por mais dois anos para trabalho e depois a renovação dessa prorrogação.

    É importante salientar que o título de residência de estudo não dá a permissão para o trabalho imediatamente, mas é possível conseguir um emprego. Assim que o estudante conseguir um emprego, é preciso enviar um e-mail comunicando ao Serviço de Imigração. Quando fores renovar o período de residência, a permissão de trabalho já estará no cartão novo e isso abre portas para empresas maiores e vagas melhores.

    13 VNM: E depois disso? Há como estender o visto ou conseguir uma permissão definitiva para morar em Lisboa ou em outra parte de Portugal?

    Carlos: Depois de cinco anos com títulos de residência temporários – não importa se é de estudo, de prorrogação, de trabalho, de agrupamento familiar, ou outro – é possível solicitar a nacionalidade portuguesa.

    Contudo, é importante salientar que quando o imigrante chega em Portugal apenas com o propósito de trabalhar, sem visto ou título de residência de estudante, a demora para obter o primeiro título de residência e ficar legalizado no país ultrapassa o período de um ano e meio.

    Bonde Lisboa Portugal
    Os tradicionais bondes são opções de transporte para quem visita e para em mora em Lisboa (foto: Pixabay)

    14 VNM: Agora em relação às atrações de Lisboa: como vocês costumam gastar o tempo livre na cidade?

    Carlos: Eu comecei a ter mais tempo livre aqui em 2020, quando a pandemia se espraiou pelo mundo. Contudo, no verão do ano passado (junho a setembro), Portugal teve poucos casos de Covid-19 e os bares e restaurantes reabriram com protocolos de segurança.

    Nós vamos frequentemente à Orla do rio Tejo. Aquela região é bastante bonita, arborizada, com vida. A área metropolitana de Lisboa tem praias muito bonitas, também. Mas é quase impossível entrar no mar, pois a água é muito fria.

    15 VNM: Quais pontos turísticos de Lisboa você indica para quem visita a capital pela primeira vez?

    Carlos: Para quem gosta de História, como eu, Lisboa tem muitas opções. Além da Praça do Comércio, que é o centro da cidade, a região de Belém é muito bonita. Lá é possível visitar a Torre, o Padrão dos Descobrimentos (em homenagem aos navegadores que se aventuraram a levar a bandeira de Portugal a outras regiões do mundo), experimentar o famoso Pastel de Belém. Nesta região há ainda o Museu Nacional dos Coches (carruagens) e o Museu da Marinha. Estes dois últimos, geralmente, ficam de fora das listas turísticas, mas são muito ricos em história e em detalhes.

    O Museu do Azulejo é outro que recomendo, mas fica mais próximo ao centro da cidade. Ainda em Lisboa vale a pena visitar o Parque das Nações. É a região mais moderna de Lisboa, que foi construída para a Expo Mundial de 1998.

    Vale a pena visitar, ainda, a cidade de Sintra. Fica a cerca de 1 hora de trem (comboio, como chamam aqui) de Lisboa. Lá é possível conhecer as ruínas do Castelo dos Mouros, o Palácio da Pena e o Cabo da Roca (que é o ponto mais Ocidental da Europa).

    16 VNM: O que você mais gosta sobre morar em Lisboa?

    Carlos: Gosto da segurança, da comida e da tranquilidade. É uma capital com cerca de 500 mil habitantes, muito pequena se comparada com as capitais dos estados do Brasil.

    17 VNM: E o que menos gosta sobre morar em Lisboa?

    Carlos: Da desorganização (pois nos serviços públicos cada servidor te diz uma coisa diferente, mesmo eles estando sentados a menos de um metro de distância), dos baixos salários, da falta de oportunidades. Anteriormente, eu disse que nunca tive problemas com os portugueses, mas sinto – em vários momentos – que nos tratam de forma diferente profissionalmente.

    18 VNM: Vocês já se sentem em casa? Conseguiram fazer amigos locais?

    Carlos: Eu não me sinto em casa. Ainda não estou completamente adaptado aqui, mas acredito que é porque não trabalho na minha área. A minha esposa trabalha na área dela e gosta bastante de Lisboa.

    Sobre os amigos, a resposta é complicada. Pra mim, amigo é aquela pessoa em que eu posso confiar, que eu sei que vai estar pronto para me ajudar a qualquer hora e que eu vou estar disponível pra essa pessoa também. Ou seja, os poucos amigos que eu tenho aqui são brasileiros.

    19 VNM: Já passou pela cabeça a vontade de ir embora de Lisboa?

    Carlos: Inúmeras vezes já tive essa vontade, principalmente no primeiro ano, mas eu ainda tenho que concluir o Mestrado. Contudo, a sensação de segurança daqui é muito boa. Claro que acontecem crimes em Portugal, mas não com a mesma intensidade do Brasil.

    Estes primeiros dois anos estão sendo bastante difíceis, mas eu começo a ver que as coisas podem melhorar. Então, além de concluir o Mestrado, precisamos de mais tempo para sabermos o que fazer.

    20 VNM: Como vocês lidam com a distância do Brasil e da Rússia?

    Carlos: Sentimos muita falta das nossas famílias e dos amigos. Como me faz falta ir para a Cidade Baixa, em Porto Alegre, e beber com a gurizada…. Mas de qualquer forma, com a pandemia, independente de onde estivéssemos, estaríamos afastados das pessoas que gostamos para proteção nossa e delas. Ainda bem que as redes sociais encurtam as distâncias.

    21 VNM: Para terminar, gostaria que você resumisse como é a experiência de morar em Lisboa.

    Carlos: Ressalto que viver em um local é muito diferente de fazer turismo. Portugal é um dos países mais pobres da Europa e a visão que temos de uma Europa desenvolvida não se aplica muito por aqui.

    É preciso ter a mente aberta e ser muito resiliente para enfrentar as dificuldades longe da família, amigos e, na maioria dos casos, em trabalhos que não queremos fazer carreira. Mas tudo depende do sonho e dos objetivos de cada um.

    DICAS FINAIS SOBRE MORAR EM LISBOA

    Quando visitar a capital

    Lisboa conta com um clima estável mesmo no período de frio (entre outubro e março), principalmente quando se compara aos padrões europeus. Nessa época, as temperaturas variam entre 7° e 15°.

    Já durante o período de calor (entre maio e agosto), as temperaturas variam entre 14° e 28°.

    Importante saber

    O período de calor coincide com as férias na Europa, ou seja, Lisboa se enche de turistas. Desse modo, são comuns as filas para visitar os pontos turísticos e comprar ingressos, por exemplo.

    Sendo assim, caso você esteja planejando ir por essa época (junho, julho e agosto), eu realmente sugiro que você compre entradas e passeios com antecedência pela internet.

    Ingressos e passeios: onde comprar

    Sempre que compro ingressos e passeios pela internet, uso o buscador Get Your Guide, o mais utilizado e confiável no mundo. Lá, você encontra tudo o que há para fazer em Lisboa!


    Como chegar e sair de Lisboa

    Voos entre Brasil e Lisboa costumam estar entre os preferidos dos brasileiros que viajam para a Europa. Além disso, o aeroporto de Lisboa também recebe voos de companhias low cost, os quais costumam ser bem econômicos para viajar dentro do continente.

    • Dica: nos buscadores Skyscanner e Kiwi é possível comparar os preços e encontrar os melhores voos para Lisboa durante o ano todo.

    Do aeroporto ao centro

    O aeroporto internacional de Lisboa está a menos de 6 km distante do centro da cidade. Desse modo, fazer o trajeto é bem simples, assim como econômico se você utilizar o transporte público.

    Para isso, você pode pegar o metrô (linhas Vermelha + baldeação na estação Alameda + Verde) ou ônibus (linha 708). O preço da passagem única é de 1,50€ (+ 0,50€ que você paga pelo cartão recarregável).

    CHEGAR E SAIR DE LISBOA EM ÔNIBUS E TREM

    A capital de Portugal igualmente é bem atendida por trens e ônibus. Aliás, abaixo, selecionei alguns dos principais destinos:

    • Porto: saiba mais aqui
    • Sintra: saiba mais aqui
    • Coimbra: saiba mais aqui
    • Madri (Espanha): saiba mais aqui
    • Sevilha (Espanha): saiba mais aqui

    Onde se hospedar

    As opções de hospedagem em Lisboa são as mais variadas possíveis, sendo hotéis, hostels e apartamentos as modalidades mais buscadas. Desse modo, fiz uma lista com sugestões de onde se hospedar na capital. 😉

    Para iniciar, a minha primeira dica hospedagem na capital é o Lisbon Colours Bairro Alto, o qual está localizado em um dos melhores bairros da cidade. O local conta com apartamentos completamente equipados e espaçosos. Além disso, também inclui café da manhã na diária (clique aqui para saber mais).

    Hotel Bairro Alto Hotel Bairro Alto


    A minha segunda sugestão de hotel em Lisboa é o The Optimistic Hotel, que tem avaliação de 9,3 no Booking.com. O hotel está localizado na região central, é moderno, espaçoso e bem iluminado. Além disso, inclui o café da manhã na diária (clique aqui para saber mais).

    Hotel Centro Lisboa Portugal Hotel Centro Lisboa Portugal


    Então, se você está buscando um hostel para se hospedar em Lisboa, a minha primeira sugestão é o Lisboa Central, que tem avaliação de 9,3 no Booking.com. Moderno e espaçoso, o hostel está localizado na região central. Aliás, o Lisboa Central também conta com quartos privados e inclui o café da manhã (clique aqui para saber mais).

    Hostel Centro LisboaHostel Centro Lisboa


    Por fim, a minha última dica de hospedagem é o NLC Hostel, o qual também está localizado na região central, ou seja, perto de muitos pontos turísticos. Além de quartos compartilhados, o hostel também oferece quartos privativos. Aliás, o café da manhã está dentro da diária (clique aqui para saber mais).

    Hostel Centro LisboaHostel Centro Lisboa


    MAIS OPÇÕES

    • Se você quiser ver mais opções de hospedagem em Lisboa, clique aqui
    • Caso você esteja buscando algo alternativo, a minha dica é o Airbnb

    Como se locomover

    Acredito que Lisboa é uma das cidades mais fáceis de se locomover na Europa. Isso porque o sistema de transporte público atende toda a capital com ônibus, metrô e bondinho. Aliás, o preço de cada passagem é de 1,50€ (+ 0,50€ que você paga pelo cartão recarregável).

    Acredito que uma opção bacana é comprar Lisboa Card, que vale por 24h (20€), 48h (34€) e 72h (42€). A vantagem é que o cartão, além de propiciar o uso ilimitado do transporte público, também dá descontos de até 100 na maioria das atrações turísticas da capital.

    Ônibus Hop On Hop Off

    Se o seu tempo disponível na capital é curto ou se você quer mais praticidade na hora de conhecer Lisboa, então a minha dica é contratar o Ônibus Hop On Hop Off. O veículo percorre todos os principais pontos turísticos da cidade e oferece 4 linhas: Oriente, Castle, Belém e Cascais.

    + Seguro viagem obrigatório

    O seguro viagem internacional é obrigatório para entrar na Europa. Desse modo, você pode ter complicações já na hora de passar pela imigração, caso não tenha um. Onde procurar?

    Desse modo, a minha sugestão é que você busque o mais adequado para o seu caso usando o Seguros Promo. Aliás, se trata do meu buscador referência sempre.

    Dica: use o código VIDANAMALA5 e ganhe 5% de desconto!

    Seguro Viagem:
    Europa
    Intermac I60 Inter (exceto EUA) +Covid-19 Intermac I60 Inter (exceto EUA) +Covid-19
    Assistência médica USD 60.000
    Bagagem extraviada USD 750 (SUPLEMENTAR)
    *Valor referente a 7 dias de viagem.
    AC 35 EUROPA (Exceto EUA) COVID-19 AC 35 EUROPA (Exceto EUA) COVID-19
    Assistência médica EUR 35.000
    Bagagem extraviada EUR 1.200
    *Valor referente a 7 dias de viagem.

    Vale a pena alugar um carro?

    Muitos brasileiros aproveitam a estadia em Lisboa e alugam um carro. Isso porque, além de comodidade, o veículo facilita o bate e volta para cidades nos arredores, como Sintra, Cascais e Fátima, por exemplo. O buscador mais usado na Europa é o Rentalcars.

    Através dele, você pode reservar o carro ainda estando no Brasil, e evita o pagamento do IOF (imposto sobre transações internacionais). Além disso, ainda pode parcelar o pagamento em até 12x no cartão (clique aqui para saber mais).

    Internet ilimitada

    Sempre que viajo para fora do Brasil, compro um chip internacional, o qual me oferece internet ilimitada. Aliás, o chip pode ser retirado em aeroportos ou você pode pedir para recebê-lo em casa pelos Correios (clique aqui para saber mais).


    E aí, gostou das 7 dicas sobre o que fazer em Lisboa? Quer saber algo mais ou contribuir? Então, deixe o seu comentário abaixo!

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