O que fazer no Alasca

NATUREZA SELVAGEM: VEJA COMO É CONHECER O ALASCA

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    RESUMO DA ENTREVISTA

    • A decisão de ir ao Alasca
    • Como chegar até lá
    • As atrações turísticas
    • Os custos da viagem
    • Conselhos para que vai ao Alasca
    • O Seguro Viagem obrigatório

    Blog Vida Na Mala

    Para muitos, conhecer o Alasca pode parecer algo utópico. Também parecia para Karina Reis, pelo menos até 2018. Na época, ela aproveitou o fato de estar no Canadá e pegou um voo até Fairbanks.

    Lá, além de ficar fascinada com a aurora boreal, também dedicou um tempo para visitar o parque Denali, local que se tornou mítico depois do filme Na Natureza Selvagem (2008), dirigido por Sean Penn.

    Na entrevista abaixo, ela conta como foi conhecer o Alasca, principalmente depois de já haver estado na outra ponta do mundo, o Ushuaia. Ela descreve lugares, sensações, sentimentos.

    Mineira, Karina atualmente vive em Brasília, onde trabalha com literatura e aprecia cada um dos lindos fins de tarde da capital do país.

     


    1 Vida Na Mala: conhecer o Alasca, às vezes, pode parecer algo utópico. O que levou você a tomar tal decisão?

    Karina: então, justamente por parecer utópico, por parecer que está muito longe. Eu gosto dessa coisa de estar longe. Além disso, tinha o fato de eu já estar no Canadá e contar com uns dias livres.

    Na ocasião, eu estava com um casal de amigos e a filha deles, e tínhamos todos muita vontade de ver a aurora boreal, pois é outra coisa que parece utópica. Aliás, o Alasca é um lugar muito propício (para ver aurora) por estar perto do Polo Norte. Além disso, era setembro, uma época boa. Ou seja, estava tudo ao nosso favor.

    E ainda havia a chance de ir ao Parque Denali, onde passa parte da história do Alexander Supertramp (personagem de Na Natureza Selvagem, filme baseado em uma história real). Ele é visto por um ícone por alguns viajantes, apesar de eu ver umas controvérsias quanto a isso.


    2 Vida Na Mala: quando foi e por quanto tempo você ficou por lá? Foi sozinha?

    Karina: fui em setembro de 2018, ou seja, faz um pouco mais de 1 ano. Como eu disse antes, eu fui com um casal de amigos. Ficamos 4 dias.

    Sobre viajar sozinha, eu adoro. Porém, foi interessante estar com mais pessoas, pois as distâncias são longas. Aí, alugamos carro, o que saiu mais barato, pois dividimos os custos. Além disso, andar no Denali é complicado, porque o parque é gigantesco. Claro, é possível, desde que seja com mais tempo.

    O bom é que (ao alugar um carro) você pode sair tarde da noite para ver a aurora, como nós fizemos. Ir para lugares com menos luz artificial.

    3 Vida Na Mala: o que você chegou a visitar no local?

    Karina : assim que chegamos, fomos para a cidade do Polo Norte, que fica perto de Fairbanks. Parecia uma Lojas Americanas, no Natal. Tinha Papai Noel, muita coisa de Natal, renas e trenó de verdade… só faltava voar mesmo (risos).

    No dia seguinte, fomos para o parque Denali, o qual fica um pouco depois de Fairbanks, que está em Healy. Foi muito interessante, do começo ao fim. O caminho todo é maravilhoso.

    A gente chega à parte onde o Alexander Supertramp entrou para fazer a trilha, a qual o levou aquele fim que a gente conhece. Na verdade, não é uma trilha. Na época, ele criou caminhos e foi entrando.

    Como eu disse antes, o parque é maravilhoso. Aliás, tem como ficar lá, mas há épocas certas. Quando fomos, muitos lugares já estavam fechados por conta do outono.

    Foto: Karina, arquivo pessoal

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    4 Vida Na Mala: entre eles, qual foi o que mais te chamou a atenção ao conhecer o Alasca? Algo imperdível.

    Karina: a aurora boreal foi algo inesquecível. Apesar de ocorrerem tempestades magnéticas, havia muitas nuvens. Então, não estávamos conseguindo ver claramente. Aí, fomos para um lugar mais escuro. Andamos bastante de carro. Dava para ver uma coisa aqui, outra ali, mas não foi o que buscávamos.

    Entretanto, no voo noturno, quando começamos a passar por um lugar chamado Yellowknife, no Canadá, a aurora boreal se fez presente o todo. Nem tínhamos pisado ainda no solo do Alasca, e já estávamos viajando de lado a lado com a aurora. Foi incrível.

    Também fiquei muito emocionada ao conhecer o ônibus utilizado na filmagem do filme (Na Natureza Selvagem). O bacana é que o lugar conta com um restaurante, onde é possível tomar um café e dar uma relaxada.

    Quanto ao ônibus original, continua lá, no meio do nada. É possível chegar até ele, mas a trilha é bem perigosa. Algumas pessoas já morreram tentando fazer a travessia.

    Já o rio que prendeu ele (Alexander) é bem largo e perigoso. Quando fomos, o rio estava baixo. Aí, deu para caminhar pelo local, visitar alguns pontos. O bacana é que deu para entender e vivenciar a história in loco. Tudo foi muito emocionante.

    Além disso, como eu já havia estado no Ushuaia, na outra ponta do planeta, foi uma sensação incrível. Veio aquele sentimento de estar muito longe de casa, de ir de uma ponta à outra. Eu gosto dessas coisas icônicas. Igual quando visitei o Equador, onde é possível estar metade do mundo. Gosto desses momentos emblemáticos.

    Rio atravessado por Alexander. Foto: Karina, arquivo pessoal

    5 Vida Na Mala: em termos de gastos, custa muito conhecer o Alasca? Hospedagem, comida, passeios…

    Karina: comparando com o Canadá, me pareceu menos caro. Mas assim, lá é Estados Unidos, sendo preciso usar o Dólar. Na época, a moeda já estava alta. Porém, nada que possa prejudicar a viagem. Se você cozinhar, por exemplo, fica até mais tranquilo.

    Eu preparava lanches para levar, como fiz ao visitar o Denali. Para entrar no parque é preciso pagar, mas nada de absurdo. E vale muito a pena. Você vê ursos soltos e paisagens lindas. Aí você nota que o preço que se paga é até pequeno.




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    6 Vida Na Mala: qual é a melhor época para conhecer o Alasca, já que costuma fazer bastante frio por lá?

    Karina: acredito que primavera e verão. Além da possibilidade de se ver muitos animais soltos, como ursos, o clima é mais ameno. Quando estive lá, era início de outono. Estava lindo. Fazia frio, mas nada intenso. Já no Canadá, onde eu estava antes, fazia muito frio. Nevava.

    No inverno, muita coisa fecha, como no parque Denali. Inclusive, a própria visitação ao ônibus somente é permitida em alguns períodos do ano. Quando chegamos, faltavam somente 2 dias para fechar o lugar. Assim como ocorre com restaurantes, cafés… há, inclusive, avisos de fechamento.

    Então, não há muita coisa disponível se você quiser ficar por lá. Por isso, é bom checar antes de ir para ter a certeza de que se pode curtir o máximo de coisas possível.

    Conhecer o Alasca
    Parque Denali. Foto: Karina, arquivo pessoal

    7 Vida Na Mala: o que você aconselharia a quem está com a ideia de conhecer o Alasca?

    Karina: eu aconselharia que você tirasse um tempo somente para conhecer o Alasca. Eu quis aproveitar o fato de já estar no Canadá, o que faz com que as passagens sejam menos caras (mas não são baratas). É longe. De Calgary para lá, foram 5 horas voando.

    Então, sugiro que a pessoa se prepare para ir, pois há muita coisa para ver, como o Monte McKinley. Em relação ao parque Denali, vale a pena ir na época de verão e aproveitá-lo mais. Se hospedar em Healy, sabe, ficar no local e fazer tudo com calma. Isso porque cansa, né?! Mesmo se você estiver em carro.

    Então, sugiro que você faça as trilhas, que vá ao centro de atenção do parque para se informar (por causa dos animais, como lobos, ursos, alces). Eu dedicaria 3 dias somente ao parque.

    Observação: indico a compra dos equipamentos sugeridos, como GPS, o spray para espantar ursos.

    Em relação ao Polo Norte, sugiro que a pessoa vá com tempo também, pois o local é enorme. Também indicaria uma descida para Anchorage! Se trata de uma cidade grande, a qual conta com muitas trilhas.

    Ou seja, tentar aproveitar e juntar tudo: parques, trilhas, aurora boreal.

    Aurora boreal vista de dentro do avião. Foto: Karina, arquivo pessoal

    8 Vida Na Mala: para terminar, vale a pena conhecer o Alasca? Por quê?

    Karina: se você gosta desse tipo de turismo, como eu, acho que vale. Ou seja, estar em lugares um tanto quanto utópicos, selvagens. Eu gosto disso. Aliás, vale a pena demais, demais mesmo!

    Acredito que vale a pena também para quem não gosta tanto. O turismo pode ser feito de maneira mais tranquila, como nós fizemos. Alugar um carro, ver a aurora, visitar os principais pontos do parque Denali. Parávamos nos lugares bonitos, tirávamos foto. Acho que é igual quando se vai a Torres del Paine (Patagônia chilena). Se pode contratar um tour, escolher circuitos e visitar os principais pontos turísticos.

    Para mim, vale muito a pena! É selvagem, é bonito. As regiões de parque são muito preservadas e têm histórias modernas ligadas à literatura, ao cinema, o que é bem interessante.

    Eu, antes de ir, havia lido um livro, Na Natureza Selvagem. Se trata de um apanhado de várias histórias (não somente a do Alexander). Assisti ao filme para poder fazer uma comparação entre a literatura e o filme. Aliás, acho que o cinema romantizou bastante a história.

    Mas foi emocionante estar no lugar onde aconteceu tudo. Fiquei com pena da família pela perda, entendi o fascínio dele pela natureza selvagem, pelo Alasca. É uma mistura de sentimentos.

    Observação: para conhecer o Alasca, você também precisa do visto para entrar nos Estados Unidos.




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    E aí, gostou da entrevista sobre conhecer o Alasca? Quer saber mais ou tem alguma sugestão? Então deixe o seu comentário abaixo! 😉


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